segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tempo melhora na quinta-feira

As condições meteorológicas vão melhorar ao longo dos próximos dias.
A confirmação é do Instituto de Meteorologia.
Até quarta-feira deverão ocorrer ainda alguns períodos de chuva, mas quinta-feira regressa o tempo primaveril.
As indicações foram dadas à Renascença pela meteorologista Isaura Mendonça.


in radio renascença

Agressão a equipas do INEM

No âmbito de duas missões de socorro em Abrantes e em Montemor-o-Novo, elementos das equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e das corporações de bombeiros de Abrantes e de Montemor-o-Novo foram, anteontem,vítimas de agressão física por parte de alguns populares.
O médico da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM do Hospital de Abrantes teve mesmo de ser observado no serviço de Urgência devido aos ferimentos sofridos, tendo ainda assim regressado ao trabalho e concluído o seu turno.
Uma das agressões verificou-se numa das ruas de Abrantes, após a chegada do socorro para assistir uma pessoa acometida de doença súbita em plena via pública.
"Em qualquer uma das situações não se registou qualquer funcionamento anómalo do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), tendo o socorro decorrido de forma tão célere quanto possível".
O INEM lamenta estes dois incidentes e refere que todos os profissionais que asseguram e cooperam para o funcionamento do SIEM (INEM, Bombeiros e Cruz Vermelha ) dão em cada momento o seu melhor, trabalhando muitas vezes em situações difíceis, correndo também eles riscos, para que as vítimas de acidente e doença súbita tenham a mais competente e eficaz assistência possível.

in jornal de noticias

segunda-feira, 14 de abril de 2008

VMER de Beja INOP..

Falta de médicos deixa VMER de Beja inoperacional em alguns períodos dos últimos nove dias: A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) afecta ao hospital de Beja esteve inoperacional em alguns períodos dos últimos nove dias, devido à falta de médicos, reconheceu ontem à agência Lusa a administração da unidade hospitalar.
"Na semana passada e na última terça-feira, em alguns períodos do dia, o hospital de Beja teve dificuldades em garantir médicos para completar a tripulação da VMER, que ficou inoperacional", disse Rui Sousa Santos, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo (CHBA), que gere a unidade hospitalar.
Fonte dos Bombeiros Voluntários de Beja disse ontem à Lusa que, entre terça-feira e sábado da semana passada e na última terça-feira, a corporação "tentou, por várias vezes, accionar a VMER" junto do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o qual informou que a viatura afecta ao hospital de Beja "estava inoperacional". Apesar de o CODU "não referir as razões para a viatura estar inoperacional", a fonte dos bombeiros disse à Lusa que a situação se deveu à falta de médicos para completar a equipa da VMER, constituída por um médico e um enfermeiro. A inoperacionalidade da VMER, contou a fonte, verificou-se também durante a operação de socorro ao casal de idosos vítimas de um incêndio ocorrido terça-feira de manhã, em Beja, e que foi transportado em duas ambulâncias, uma dos bombeiros e outra do INEM, para o hospital da cidade, onde acabaram por morrer.
No entanto, a VMER de Beja esteve operacional, foi accionada e, juntamente com a VMER de Albufeira, prestou socorro aos três feridos no despiste de um ligeiro, domingo de manhã, no Itinerário Complementar 1 (IC1), entre Ourique e Aldeia de Palheiros. Confrontado pela Lusa com estas informações, Rui Sousa Santos, além de confirmar a situação, garantiu que "a escala e as equipas para tripular a VMER de Beja já estão garantidas até ao final deste mês". "O hospital está a fazer todos os possíveis para assegurar a operacionalidade da VMER, mas confronta-se com uma falta de médicos aguda e não há clínicos debaixo das pedras", disse Rui Sousa Santos. A falta de médicos no hospital de Beja, "à semelhança de outras regiões do interior do país", e os critérios do INEM, que, "entre outras exigências, obriga a que os médicos para tripular as VMER tenham menos de 45 anos", "torna muito difícil conseguir médicos disponíveis para a VMER", justificou Rui Sousa Santos.
Devido às dificuldades em recrutar médicos e devido aos critérios definidos pelo INEM, o hospital de Beja não consegue encontrar médicos para assegurar a operacionalidade da VMER 24 horas por dia, 365 dias por ano e sem falhas", lamentou o responsável. Nos momentos em que não há médicos disponíveis para a equipa da VMER, explicou Rui Sousa Santos, "o hospital de Beja comunica a situação ao INEM, que terá que arranjar alternativas para assegurar o serviço de urgência pré-hospitalar". "O que não faz sentido é o hospital de Beja desviar os seus poucos médicos do trabalho normal dentro do hospital para irem para a VMER", disse Rui Sousa Santos, referindo que "os médicos da casa só poderão integrar a equipa da VMER fora dos seus horários normais de serviço no hospital". A falta de médicos para assegurar as equipas da VMER "é um problema que tem de ser resolvido em conjunto com o INEM", disse Rui Sousa Santos, defendendo a alteração de algumas exigências, como a idade máxima dos médicos.
Contactado pela Lusa, o porta-voz do INEM, Pedro Coelho, limitou-se a explicar as responsabilidades do instituto e do hospital de Beja para assegurar o serviço da VMER e que "estão claramente definidas" no protocolo assinado entre as duas entidades."
Ao INEM compete disponibilizar a viatura com equipamentos de emergência e de reanimação e ao hospital cabe a responsabilidade de assegurar as equipas necessárias para garantir o funcionamento da VMER, que é mais um serviço do hospital", explicou Pedro Coelho.
O porta-voz disse ainda que "o INEM está sempre disponível para, juntamente com os seus parceiros, encontrar soluções para resolver problemas específicos, mas sem colocar em causa a qualidade do serviço prestado".
Unidade de Cuidados Continuados de Vouzela em funcionamento: A Unidade de Cuidados Continuados de Vouzela já se encontra em funcionamento, permitindo receber, em estadia prolongada, os doentes em convalescença após cirurgia ou doença. Esta unidade, que representa um investimento superior a três milhões de euros, dispõe de 26 camas, sala de electroterapia, unidade de fisioterapia e sala de esterilização, tendo ao seu serviço três dezenas de funcionários, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e pessoal de acção médica, assistente social, administrativo e cozinheiras." Ao longo de sete anos de mandato enquanto presidente de Câmara, este é um dos investimentos no concelho de que mais me orgulho", referiu Telmo Antunes, lembrando que durante a campanha eleitoral de 2001 tinha manifestado ao Provedor da Santa Casa da Misericórdia o seu apoio à construção do equipamento.
Segundo Eugénio Lobo, Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Vouzela tem "as melhores condições técnicas e humanas para fazer desta unidade uma referência em todo o país", adiantando que estão a ser desenvolvidos esforços para criar também uma sala de radiologia.Montemor-o-Novo marcha pela saúde: O Centro de Saúde de Montemor-o-Novo, em parceria com o município e juntas de freguesia do concelho, vão realizar em Abril e Maio mais uma série de Marchas da Saúde. Integradas nos Jogos do Município e no âmbito do projecto "Dar Mais Vida aos Anos", promovido pela autarquia montemorense, e do Programa "Mexa-se", as iniciativas pretendem criar hábitos de convívio e lazer e sensibilizar a população para a prática de actividade física e desportiva.
Em Abril, as Marchas da Saúde surgem no contexto da Comemoração do Dia Mundial da Saúde e, em Maio, no Mês do Coração.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Prémios de desempenho para bombeiros com melhores notas!

Prémios de desempenho para bombeiros com melhores notas
Voluntários estão sujeitos a critérios de avaliação a partir de hoje Identificar necessidades de formação e criar mecanismos para atribuição de "prémios de desempenho" são os principais objectivos do Sistema de Avaliação dos Bombeiros Voluntários, que hoje entra em vigor.
Pela primeira vez estão definidos critérios e grelhas de avaliação que visam contribuir para uma "nova cultura de gestão dos bombeiros".
O processo abrange todos os voluntários no quadro activo e o mapa terá de ser enviado, anualmente, à Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Para permitir a adaptação das corporações, admite-se que algumas adoptem progressivamente o sistema até final de Fevereiro do ano que vem.
O despacho do secretário de Estado da Protecção Civil, ontem publicado em Diário da República, define quase tudo sobre a metodologia de actuação.
Quase tudo, porque deixa uma "grande incerteza", afirma Duarte Caldeira, da Liga dos Bombeiros os critérios para a atribuição dos prémios de desempenho.
De facto, no texto legislativo consta apenas uma breve referência à "atribuição de prémios de desempenho, nos termos das normas aplicáveis" - faltando apontar com precisão esses mesmos termos.
Já quanto às acções de formação previstas - que terão como objectivo a profissionalização do bombeiro -, é explicado que ficam reservadas a quem tenha um "desempenho muito bom" em três anos consecutivos.
Aos avaliadores caberá, assim, justificar as avaliações de "muito bom" e de "desempenho inadequado".
O regulamento deixa aos bombeiros um prazo de cinco dias para uma eventual reclamação, e outro de 15 para a decisão final.
Um "desempenho inadequado" vai forçar uma outra fase do processo a identificação dos critérios avaliados negativamente, para posterior formação do voluntário.
Quanto ao "desempenho excelente", terá que ser proposto e justificado pelo respectivo comandante do corpo de bombeiros.
Esse mérito será publicitado.